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Alerta sobre riscos do Android e iOS! Saiba como se proteger

12 de abril de 2022

O mundo digital vem apresentando rápido crescimento tanto na quantidade de dispositivos móveis conectados à Internet quanto no surgimento de novas ameaças destinadas aos sistemas Android e iOS, plataformas que embora disponham de ferramentas de proteção contra invasões não conseguem barrar totalmente malwares e outros arquivos maliciosos.

Quase que diariamente noticiamos a descoberta de um novo vírus para smartphones ou aplicativo malicioso cujo intuito é roubar informações confidenciais do aparelho, incluindo fotos, vídeos, senhas e, principalmente, dados relacionados aos apps bancários — sendo alguns deles encontrados na própria Play Store.

Apesar da maioria dos usuários se atentarem à segurança digital, uma grande parcela ainda desconhece os riscos de baixar uma mídia sem procedência e outras atitudes que podem colocar informações sensíveis nas mãos de cibercriminosos, categoria que vem se aperfeiçoando a fim de enganar por meio de golpes de phishing ou com apps infectados.

Pensando na segurança dos leitores do site, entrevistamos na última semana Vojtech Bocek, Engenheiro Sênior de Segurança para Dispositivos Móveis da Avast. Ele comentou sobre diversos fatores importantíssimos para quem pretende manter os arquivos seguros e garantir privacidade na navegação.

A quem interessa a segurança digital? 

Embora os chamados “telefones burros” — celulares básicos e sem conexão à internet — estejam ressurgindo entre os usuários, a imensa maioria das pessoas utiliza um smartphone compatível com o mundo digital para trocar mensagens com amigos, acompanhar notícias em tempo real ou monitorar a rotina, por exemplo.

Ainda que haja uma enorme praticidade, a constante exposição ao ambiente virtual pode colocar pessoas com pouco conhecimento técnico sobre as ameaças digitais em risco, principalmente com o crescimento acentuado de golpes disseminados por mensageiros como WhatsApp, Telegram e Messenger.

Baixar um aplicativo enviado por um colega em uma corrente, acessar um anexo de e-mail suspeito ou clicar em links desconhecidos é mais perigoso em 2022 do que há cinco ou dez anos, pois conforme ressaltou o porta-voz da Avast, novas ameaças surgem periodicamente se aproveitando de engenharia social ou brechas nos sistemas para roubar dados.

Segundo o especialista, a tendência para os próximos anos é de que o mercado mobile seja tomado por adwares agressivos — programa capaz de exibir uma imensa quantidade de anúncios na tela do telefone — e trojans (popularmente conhecido como “cavalo de troia”) focados em aplicativos bancários.

Conforme lembrou Bocek, os cibercriminosos estão adotando diferentes estratégias para propagarem arquivos maliciosos e alcançarem mais pessoas consideradas como vítimas em potencial.

Em um dos casos, hackers enviavam falsas mensagens de texto via SMS em nome de empresas como DHL e FedEx para espalharem o Trojan FluBot em celulares Android. A expectativa é de que os golpistas sigam adotando diferentes táticas de persuasão além de postagens claramente perigosas como “ganhe dinheiro de graça!”.

O próprio sistema é eficaz para barrar ameaças?

A resposta para esta pergunta é mais complexa do que aparenta ser. No caso do Android, por ser uma interface aberta é comum que os usuários estejam mais expostos se comparado com o sistema da Apple, mas ambos contam com barreiras e recursos capazes de identificar e eliminar riscos à segurança do telefone.

A própria Play Store, loja do sistema do Google, conta com um antivírus nativo chamado “Play Protect’ que verifica a possível existência de arquivos maliciosos na plataforma, mas frequentemente apps perigosos são achados e removidos pela empresa após centenas ou milhares de downloads.

Essa conduta acende um sinal de alerta para a importância de utilizar um antivírus eficiente no celular que consiga identificar rapidamente possíveis riscos ao usuário, abrangendo spywares, ransomwares, keyloggers e trojans.

De acordo com um relatório da Statcounter, empresa analítica norte-americana, cerca de 90% dos celulares no Brasil rodam o sistema Android — independente da versão — enquanto a minoria executa o iOS, isto é, a imensa maioria das pessoas podem estar em perigo ao adotarem ações prejudiciais à segurança e privacidade.

Para o engenheiro em cibersegurança da empresa, além de ter um bom antivírus também é importante seguir alguns “protocolos” para evitar problemas futuros. Entre as recomendações estão: evitar redes Wi-Fi públicas (ou adotar uma VPN), acessar páginas da web que contenham o protocolo SSL e não instalar apps de fontes desconhecidas.

Afinal, para que serve a VPN?

Ao usar uma rede Wi-Fi pública — como de restaurantes, aeroportos ou escolas, por exemplo — os dados trocados entre o dispositivo e o provedor não são criptografados, podendo ser interceptados por qualquer outro aparelho que esteja conectado na mesma rede.

No geral, a Virtual Private Network (VPN) cria uma espécie de “túnel secreto” em que informações podem ser enviadas e recebidas sem que terceiros tenham acesso ao conteúdo. Essa ferramenta é especialmente útil para usuários ‘avançados’ ou pessoas que frequentemente acessam redes potencialmente perigosas.

Conclusão

Como você pôde perceber, o ambiente virtual é cercado de ameaças que estão em constante evolução para infectar e roubar seus dados causando prejuízos financeiros e pessoais se determinados conteúdos forem vazados.

É notória a importância de utilizar um antivírus e VPN tanto no celular quanto computador, sendo possível optar por opções pagas ou gratuitas que atendam suas necessidades aumentando a proteção do aparelho — a decisão de qual escolher fica por sua conta, mas conferir os dados da AV-Test pode ajudá-lo a escolher o mais eficiente.

Ainda que as redes sociais sejam repletas de memes engraçados, vídeos fofos e outras mídias interativas, é preciso lembrarmos que também há golpes, vírus e cibercriminosos à espreita aguardando uma única brecha para sequestrar sua vida on-line.

Fonte: https://www.tudocelular.com/seguranca/noticias/n188351/entrevista-especialista-em-ciberseguranca-avast.html

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