segurança

Brasil é o segundo país que mais sofre ataques cibernéticos na América Latina

22 de setembro de 2022

 A Fortinet, fornecedora de soluções de segurança cibernética, divulgou os dados coletados no primeiro semestre de 2022 pelo seu laboratório de inteligência de ameaças, o FortiGuard Labs.

  O Brasil sofreu 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos de janeiro a junho deste ano – um aumento de 94% com relação ao mesmo período do ano passado (com 16,2 bi) – sendo o segundo país mais visado da América Latina, atrás de México, com 85 bilhões, e seguido por Colômbia (com 6,3 bilhões) e Peru (com 5,2 bilhões). No total, a região da América Latina e Caribe sofreu 137 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos.

  Além dos números extremamente altos, os dados revelam um aumento na utilização de estratégias mais sofisticadas e direcionadas, como o ransomware. Durante os primeiros seis meses de 2022, foram detectadas aproximadamente 384 mil tentativas de distribuição de ransomware em âmbito global. Dessas, 52 mil foram destinadas à América Latina.

  O México foi o país com a maior atividade de distribuição de ransomware no período, com mais de 18 mil detecções, seguido pela Colômbia (17 mil) e Costa Rica (14 mil). Peru, Argentina e Brasil aparecem em seguida.

  Ainda de acordo com o FortiGuard Labs, o número de assinaturas de ransomware quase dobrou em seis meses. No primeiro semestre de 2022 foram encontradas 10.666 assinaturas de ransomware na América Latina, sendo que no último semestre de 2021 foram vistas apenas 5.400.

  “Ataques de ransomware estão afetando empresas de todos os setores, governos e até economias inteiras, com novas variantes surgindo constantemente das mãos de diversos grupos internacionais de cibercriminosos. Isso se deve à rentabilidade e à atenção que esse tipo de ataque traz aos criminosos, tornando-os mais perigosos e causando grandes prejuízos financeiros e de imagens às suas vítimas”, diz Alexandre Bonatti, diretor de engenharia da Fortinet Brasil.

  As campanhas de ransomware mais ativas na região durante o primeiro semestre de 2022 foram Revil, LockBit e Hive. O ransomware Conti, por sua vez, tem sido um dos mais populares na mídia devido ao alto impacto que causou recentemente na Costa Rica.

  O FortiGuard Labs monitora continuamente a superfície de ataque em toda a América Latina e Caribe e conta com mais de 60% do número de dispositivos de segurança empresarial implantados na região. Soma-se a isso as centenas de alianças com entidades do setor e agências de segurança para o compartilhamento de informações, o que aumenta ainda mais o acesso à inteligência de ameaças e, por consequência, a precisão dos dados apresentados.

  O relatório do FortiGuard Labs é elaborado trimestralmente para a América Latina e Caribe, com base nas informações obtidas diariamente em tempo real.

Fonte: https://infranewstelecom.com.br/brasil-e-o-segundo-pais-que-mais-sofre-ataques-ciberneticos-na-america-latina/

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